Somos, concerteza, das amigas mais recentes na vida da Querida F. ...., não tendo convivido com grande intimidade e proximidade..., tendo ficado muito por conhecer, por falar e por partilhar... Julgo que serão, assim, os trilhos da Vida, havendo tempo e tempos para tudo e para todos.
Nem sempre os grandes e os muitos convívios serão os mais verdadeiros e os mais profundos! – a título de balão de pensamento...
No meio de lanches e jantares – e umas tantas viagens e festas – privamos com a alegria e a vivacidade e as brincadeiras (algumas bem infantis, graças a Deus!) da F.! E através dos convívios em sua casa conhecemos mais pessoas!, - umas mais próximas que outras, mas todas da nossa Vida fazendo parte! - , o que foi enchendo de côr e matizes os nossos dias!
Assim, entre vinhos e sumos, bacalhaus e tostinhas, operetas, vídeos e risos..., entre flôres, tomates e couves – sem que nós próprias nos apercebessemos – foste ficando em nós, em todos nós!
E a par do teu lado mais jovial, conhecemos também a tua Força! Quando mais dela precisaste, tiveste-a!, soubeste tê-la! E agarraste-te à Vida, de forma teimosa e obstinada e genuína!, e, igualmente, de forma doce e sorridente!, quase desconcertante!...
E acreditaste! Acreditaste sempre (talvez, não acreditando, não o saberemos...) na Vida, na tua Fé, nos que te Amam!, fazendo-nos também acreditar em ti!
(e Querida F., é tão difícil conseguirmos, hoje, acreditar em nós e nos outros!....)
É assim, Cara Amiga, que ficas em nós, com a sempre doce lembrança e o firme exemplo da tua Alegria viva e jovial e da tua Força corajosa e genuína que te fazem viver para todo-o-Sempre!
Há uma frase do Vergílio Ferreira – tanto quis lêr-ta e sempre a voz me falhou, raios! – que, cada vez mais, sentimos ter sido escrita para ti:
“Não poderás vencer a morte, mas impõe-lhe a Vida como um bandarilheiro e verás que muitas vezes ela marra no vazio.”!
Escrevemos-ta agora, porque nunca é tarde!
LemonTea e Chocolover