Os administradores de algumas empresas e bancos ganham verdadeiras fortunas comparado com os deputados. Infelizmente vivemos num país de extremos onde uns ganham muito e outros muito pouco.
Dantins, bem vind@! :) É absolutamente escandaloso, mas os deputados e outros que tutelam cargos públicos têm a reforma ao fim de 8 anos de trabalho! É demais!
Mas ainda há coisas com imensa graça. É engraçado ouvir economistas e gente da alta e altíssima banca e das empresas, a dizer que é absolutamente necessário que haja ética, honestidade e rigor nas pessoas da banca e nos empreendedores «do curto prazo»! Até parece que em 2008 eles andavam nas obras, a carregar baldos de cimento! O ministro das Finanças avisa que a situação de desemprego pode gerar problemas sociais «perigosos» - querem ver que fui eu quem inventou o desemprego? Quanto aos «novos pobres»... são mais uns a juntar aos «velhos pobres». Lembram-se que não havia dinheiro para aumentar o salário mínimo? Lembram-se que não havia dinheiro para actualizar as reformas dos pobres velhos que nem ao ordenado mínimo chegam? Lembram-se de não haver dinheiro para o Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social estar a bater no fundo e os mais novos a verem as reformas por um canudo? Pois é. Estavamos de tanga. Depois chegaram os iluminados e o país desembrulha-se em milhões para amortecer o choque... dos do costume. Gostei de ouvir o magnânimo Berardo na TV: antes que ficasse pobre, vamos lá pôr as instituições a funcionar. É o baile do costume.